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Disfunção de ATM e dores Orofaciais

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Qual o contexto que as dores orofaciais crônicas na região maxilofacial assumem dentro da odontologia?

Todas as terapias clínicas realizadas pela odontologia, como por exemplo, uma restauração, um tratamento de canal, uma extração dentária com remoção de osso, ou um corte do dente, provocam algum dano aos ramos do nervo trigêmeo, mesmo os muito pequenos.

O nervo trigêmeo é o quinto par de nervos cranianos, responsável pela inervação sensitiva da face. O mesmo funciona como fios de um sistema de alarme de uma casa com receptores (sensores), amplamente distribuídos na pele, mucosa e nos dentes.

Assim como cirurgiões dentistas, estamos constantemente ativando estes receptores e todo o sistema integrado de fios (nervos) fazendo com que a mensagem chegue ao cérebro central, aonde passa por um reconhecimento da mensagem que o corpo está sendo invadido, emitindo um sinal de alerta que na maioria dos casos se manifesta como dor.

Mesmo diante de técnicas anestésicas eficientes conjuntamente com drogas anestésicas que garantem um bloqueio eficiente da condução nervosa, garantimos uma analgesia adequado durante todo o procedimento odontológico. Algum grau de reconhecimento sempre existirá nos centros nervosos superiores, sempre visando executar a função de alerta do sistema nervoso.

A complexidade deste reconhecimento é enorme com vias ascendentes, descendentes, inibitórias, sinapses, distribuição específica de determinados receptores, moléculas e hormônios. Sendo que a harmonia funcional de todo este sistema pode ser determinada tanto geneticamente como por doenças que afetam o sistema nervoso central, ou condições emocionais que cercam o paciente.

Na presença de algum estímulo com qualquer alteração na hemostasia deste sistema neurofuncional central pode existir uma manutenção da resposta (alarme) mesmo sem haver a continuidade do estímulo periférico. Como se os receptores do alarme (sensores) perdessem sua capacidade de emitir o sinal, por uma desregulação na caixa central (sistema nervoso central), em outras palavras: mesmo sem estarem emitindo o aviso, o sistema central disparasse o alarme.

Isto explica o fenômeno de sensibilização central encontrada nos processos de dores crônicas. Após alguns tratamentos que estimulem um sistema nervoso central com alteração da sua hemostasia funcional, levem a permanência de quadros dolorosos de difícil tratamento. Aonde a parte emocional desagradável da dor tem sua exacerbação e leva a sério comprometimento da qualidade de vida dos pacientes.

Com evolução de meses sem resposta clínica adequada e a diversas terapias muitas vezes desnecessárias, o que é o resultado de um diagnóstico precipitado e errôneo.

Assim dores espontâneas ou após algum procedimento odontológico que não se resolvem em 15 dias, devem ser avaliadas e abordadas para algum componente de disfunção (alteração) no sistema nervoso central. Quadros dolosos deste padrão são constantemente encaminhados ao cirurgião bucomaxilofacial.

Dr. Gary M Heir from Medicine Dental Department (New Jersey University)